Bruno Costa
VÃO LIVRE
Bruno Costa
VÃO LIVRE
Apoio:
Palestras e Exposições: Fotográfica e de Obras Têxteis com Aromaterapia
11 a 27/10/2019
Espaço Cultural da Pinacoteca Benedicto Calixto em Santos/SP
Abertura
11/10, 18h no Espaço Cultural da Pinacoteca Benedicto Calixto
Quem somos:
Prof. Dr. Gilberto Pessanha Ribeiro (Departamento de Ciências do Mar/UNIFESP).
Dra. Cristiane Eugênia da Silva Amarante.
Profa. MSc. Adriana Negreiros Campos (Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Santos/SP).
Prof. Dr. Rodrigo Christofoletti (UFJF).
Clara Maria de Siqueira Aidar.
MSc. Emerson Nobre.
Dra. Daniela La Chioma.
Dr. Marcio Luís Figueiredo.
MSc. Alessandro Atanes.
Programação (confirmada):
De 11 a 27/10/2019: Exposição Fotográfica IMAGENS SENSORIAIS DE MACHU PICCHU/PERU, organizada por Maria Angela Galletta.
De 11 a 27/10/2019: Exposição de Arte Têxteis com Aromaterapia inspirada na ARTE, CULTURA MARAJOARA E INCA, organizada por Clara Maria de Siqueira Aidar.
Dia 11/10/2019 às 18h Abertura da Exposição Fotográfica e de Obras Têxteis com Aromaterapia no Espaço Cultural da Pinacoteca Benedicto Calixto.
Coquetel de Abertura das atividades dia 11/10 às 18h30min no Espaço Cultural da Pinacoteca Benedicto Calixto.
Programação (confirmada):
Dia 05/10 de 14h às 16h: palestra sobre
ARQUEOLOGIA PRÉ-COLOMBIANA NOS ANDES SULAMERICANOS: DO PERÍODO FORMATIVO AO TAHUANTINSUYO INCA com Dra. Daniela La Chioma.
Acesse o cartaz aqui.
Resumo:
A região dos Andes Centrais, formada maiormente pelo atual Peru e parte da Bolívia, é reconhecida mundialmente por seu vasto legado arqueológico e paisagem diversificada. O emblemático sítio de Machu Picchu, exemplo arquitetônico do apogeu do domínio Inca, localizado entre os Andes e a selva amazônica, e as linhas geométricas do deserto árido de Nasca, estão entre os mais importantes patrimônios arqueológicos da América do Sul e do mundo. Os mais conhecidos habitantes da região, os Incas, consistiram na circunscrição de diferentes povos da área centro-andina a um projeto de poder político e religioso centralizado em Cusco e representaram a culminância de um amplo e extenso processo de ocupação dos Andes Centrais, que se desenvolveu por mais de cinco milênios. Buscando oferecer um panorama geral da história dos Andes Centrais anterior à conquista espanhola apresentaremos, em ordem cronológica, aspectos da organização social destes povos, seu legado arquitetônico e seus principais centros cerimoniais, sua produção artística e iconográfica e suas relações com cada entorno natural particular. Serão apresentadas e discutidas as evidências arqueológicas do que se convencionou chamar de fenômeno Chavín, no período Formativo, passando por Moche, Nasca, Huari-Tiahuanaco, Lambayeque e Chimú, chegando finalmente aos Incas.
Dia 12/10 de 14h às 16h: palestra sobre
CORPOS DE BARRO E DE TINTA: ARTE E ARQUEOLOGIA NO MARAJÓ ANTIGO com MSc. Emerson Nobre (doutorando do PPG em Arqueologia/Museu de Arqueologia e Etnologia - MAE da USP).Acesse o cartaz aqui.
Resumo:
As cerâmicas da fase marajoara, da Ilha de Marajó, na região estuarina do rio Amazonas, são algumas das cerâmicas pré-coloniais mais conhecidas no que diz respeito à Arqueologia brasileira. Os sítios arqueológicos marajoara se concentram, quase sempre, em montículos de terra, razoavelmente grandes, construídos pelas populações que habitaram a ilha, conhecidos localmente como tesos, e que se mantinham acima do nível da água. Nestes sítios eram realizadas diversas atividades cotidianas e rituais que culminavam no descarte destas cerâmicas. Estas cerâmicas são bastante elaboradas, sendo ornamentadas por meio de diversas técnicas decorativas que incluem pintura,modelagem, excisão e incisão, e reproduzem, na maioria das vezes, corpos que mesclam características humanas e de animais, aludindo a corpos multicompostos ou em estado de transformação corpórea. Nesta palestra será discutido como a Arqueologia de Marajó tem repensado a variabilidade destes corpos cerâmicos a partir de perspectivas provenientes da Antropologia da Arte e da Etnologia Ameríndia, e com isto refletido também sobre os regimes de figuração e materialidade pretéritos e sobre os possíveis princípios cosmológicos associados a eles.
Dia 19/10 de 14h às 16h: palestra sobre
HISTÓRIA E ARQUEOLOGIA DOS ANDES CENTRAIS: OS POVOS DO PERÍODO TARDIO E A EXPANSÃO INCA com Dr. Marcio Luís Figueiredo (Arqueologia/Museu de Arqueologia e Etnologia - MAE da USP).Acesse o cartaz aqui.
Resumo:
O Período Tardio (aproximadamente entre 1000-1532 d.C.) compreende uma grande diversidade de povos, representados hoje, pelas culturas arqueológicas e registros históricos que denotam suas particularidades.
A partir de 1400 d.C., a expansão Inca no território andino constitui o Tahuantinsuyo, considerado pela historiografia como o maior império pré-hispânico das américas, partindo de Cusco no atual Peru, e incorporando ao norte o Equador e parte da atual Colômbia e ao sul a Bolívia, e o noroeste da Argentina até o norte do Chile. Durante muito tempo, com base especialmente nas narrativas dos cronistas da conquista e da colonização hispânica, o fenômeno Inca foi visto como resultado de uma sociedade hierárquica e um estado centralizador. A arqueologia reforçou durante algum tempo essa imagem, considerando a expansão do estilo imperial cusquenho na materialidade como um discurso ideológico e marco da inserção do poder estatal ao longo do território. Entretanto, o avanço das descobertas arqueológicas, trouxe a luz a diversidade que compôs o sistema, revelando intensa interação entre os estilos locais e o cusquenho de forma menos opressora. As evidências sugerem um modelo de organização política e social peculiar que denota maior complexidade nos processos de interações entre os povos incorporados ao Tahuntinsuyo com base em princípios da cosmovisão andina que norteiam aspectos da vida social e da produção material.